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Brasil registra número recorde de baixa na taxa de fecundidade, aponta IBGE
O Brasil registrou a menor taxa de fecundidade da história: 1,6 filho por mulher. É o que revela os dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Conforme o levantamento, o número está abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher. Essa taxa indica o número médio de filhos que cada mulher precisa ter para que uma geração seja substituída pela seguinte, mantendo o tamanho da população estável ao longo do tempo.
A taxa brasileira é mais baixa que de países como a Nigéria (4,6), França (1,8) e Estados Unidos (1,7), mas está acima da de países como Argentina (1,5), Chile (1,3) e Itália (1,2).
Entre as regiões, a menor taxa é do Sudeste, com 1,41%, enquanto a maior é a do Norte do país, com 1,89%.Também foram constatadas diferenças entre grupos sociais: mulheres indígenas lideram em número de filhos (média de 2,8), seguidas por pardas (1,7), pretas (1,6), brancas (1,4) e amarelas (1,2).
A fecundidade também diminui conforme aumenta o nível de escolaridade: mulheres com ensino superior completo têm, em média, 1,2 filho, enquanto aquelas com menor escolaridade têm média de até dois.
O censo de 2022 também revelou que as mulheres brasileiras estão tendo filhos cada vez mais tarde. A idade média chegou a 28,1 anos em 2022, um aumento em relação aos 26,3 anos registrados em 2000 e aos 26,8 anos em 2010.
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